O Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) tem como principal objetivo subsidiar o trabalho pedagógico dos professores por meio da distribuição de coleções de livros didáticos aos alunos da educação básica. Após a avaliação das obras, o Ministério da Educação (MEC) publica o Guia de Livros Didáticos com resenhas das coleções consideradas aprovadas. O guia é encaminhado às escolas, que escolhem, entre os títulos disponíveis, aqueles que melhor atendem ao seu projeto político pedagógico.
O programa é executado em ciclos trienais alternados. Assim, a cada ano o MEC adquire e distribui livros para todos os alunos de um segmento, que pode ser: anos iniciais do ensino fundamental, anos finais do ensino fundamental ou ensino médio. À exceção dos livros consumíveis, os livros distribuídos deverão ser conservados e devolvidos para utilização por outros alunos nos anos subsequentes.
O PNLD também atende aos alunos que são público-alvo da educação especial. São distribuídas obras didáticas em Braille de língua portuguesa, matemática, ciências, história, geografia e dicionários.
Os estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental recebem as seguintes obras didáticas:
- 1º e 2º ano: alfabetização lingüística, alfabetização matemática e obras complementares (ciências da natureza e matemática, ciências humanas, linguagens e códigos).
- 3º ao 5º ano: língua portuguesa, matemática, história, geografia, ciências, história regional e geografia regional.
Já os estudantes dos anos finais do ensino fundamental, que estudam do 6º ao 9º ano, recebem coleções de ciências, matemática, língua portuguesa, história, geografia e língua estrangeira moderna (inglês e espanhol).
No ensino médio, os alunos recebem livros didáticos de língua portuguesa, matemática, geografia, história, física, química, biologia, sociologia, filosofia e de língua estrangeira (inglês ou espanhol).
domingo, 4 de dezembro de 2011
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Marcuschi - Produção Textual
Os gêneros na verdade se transformaram em formadores de opinião, balizadores de costumes, e conseqüentemente controladores da sociedade. O gênero, tem fundamental importância na comunicação humana, onde é usado como forma de expressão pessoal, onde a obra recebe e mostra as características individuais de seu autor, me refiro, a teses, reportagens, cartas,etc.
Nos últimos anos, mais e mais pessoas tiveram acesso aos mais diversos meios de comunicação, (jornais, radio, tv e mais recentemente Internet e telefonia celular), desta forma ficou mais fácil e rápido usar os gêneros como ferramenta de controle social. Cria-se então a sociedade que vive e age dentro do que é “politicamente correto”. O cidadão tem sensação de que é livre, mas pelo fato dele estar inserido em uma sociedade, ele, está sujeito a regras, que essa sociedade assim determina e impõe. A produção de gêneros ultrapassa sua utilização como meio de comunicação e expressão entre os seres humanos, toma então a língua um caráter ordenador e disciplinador da sociedade, onde, os detentores do poder, é quem ditam as regras.
Os gêneros não podem ser rotulados pela simples forma como está grafado ou é veiculado, o importante é perceber a finalidade, para qual esse determinado gênero foi criado. Desta forma um gênero pode não deter uma certa característica, mas continua a ser um determinado tipo de gênero, por exemplo uma musica de campanha política, a finalidade dela é a propaganda de um candidato, mas nem por isso ela deixa de pertencer ao gênero musical. Este tipo de expressão caracteriza a “intertextualidade tipológica” , onde um determinado tipo de gênero assume o papel do outro. Neste caso uma forma de expressão toma forma em uma outra plataforma.
A língua e os costumes de um povo, caracterizam sua cultura. Não há como generalizar costumes e tradições, estes tipos de manifestações existem nas variadas formas e, a melhor maneira de mostrar nosso respeito é tentar compreendê-los sem preconceito. No caso do ensino de língua portuguesa, o aspecto regional fica esquecido. O livro didático tem, um (podemos dizer) “padrão”. O livro didático é construído sem observar as diferenças culturais existentes em nosso país. O ensino de língua portuguesa seria muito proveitoso e prazeroso se levasse em conta às características regionais da nossa população. O homem é fruto do meio, portanto, não podemos jamais descartar suas origens e seus costumes, e, conseqüentemente apagar sua história.
Suporte e gênero, quem, valoriza quem? Está é sem sombra de duvida uma questão para ser debatida ainda por bastante tempo. A plataforma onde o gênero é montado e por conseqüência é levado ao encontro de seu público alvo, é um fator que agrega muito valor ao gênero, e portanto não pode ser encarada somente como uma mera transportadora de informações. Para que a função do suporte seja alcançada de forma plena é necessário que ele valorize a transmissão e a fixação do gênero. Portanto é tipo de gênero que determina qual o tipo de suporte é o mais ideal para que o gênero atinja seus objetivos. Encontramos dois tipos básicos de suporte: os que foram criados com a finalidade de abrigar determinados gêneros. Podemos exemplificar mencionado, livros, jornais, revistas, etc. . A esse tipo de suporte chamaremos de “suportes convencionais”. E os suportes ocasionais que trataremos como “suportes incidentais”, esses podem ser os mais incomuns, destacamos o corpo humano quando é tatuado ou parte dele quando é pintado. Nesse caso incomum o corpo humano serviu como suporte, mas ele não foi criado como essa finalidade. Fazer a distinção entre gênero e suporte não tarefa mais fáceis. As definições de gênero e suporte estarão sempre ligadas ao uso e ao acondicionamento em que ambos estão inseridos. O exemplo mais simples que podemos citar é o da folha de papel, quando ele é suporte ou um mero material que constitui o suporte. A resposta vai depender de como está disposta essa folha, se só e é mostrada como folder ela é um suporte se é página de um jornal ela perde a característica de suporte.
Até dentre os chamados suportes incidentais encontraremos algumas divergências na definição suporte, as embalagens não seriam consideradas suporte se não houvesse instruções nela escritas. Suporte é portanto o veículo que faz com que os gêneros possam circular e serem conhecidos.
Segundo Elizabeth Gülich (1986), os gêneros na oralidade seriam classificados segundo sua origem e conseqüente uso, pois, o gênero estaria ligado diretamente ao cotidiano de uma determinada sociedade, o gênero oral seria então uma expressão sociointerativa.
Mesmo usando os três critérios que Gülich designa (canal, critérios formais e natureza do conteúdo), não teremos condição de criar critérios para uma classificação geral. Os gêneros podem ser determinados, segundo sua aplicação. O que importa no gênero oral é alcançar seu objetivo e não a forma como é disposto. Os gêneros são frutos da comunicação cotidiana entre integrantes de uma determinada sociedade.
Os gêneros textuais nascem nas sociedades, e se transformam em ferramentas de comunicação e de organização. Caracterizando assim as diferentes culturas. Os gêneros orais são mais fáceis de se perder com o passar dos anos. Esses gêneros (rezas, cantigas) são passados entre os membros de uma sociedade, como não existe uma preocupação com o catalogo desses gêneros, com o passar dos tempos esses registros vão se perdendo. A parte escrita tem o mesmo sentido que a oral ou seja é usada na comunicação entre os membros de uma sociedade. Comunicação essa que para existir não necessita ser, trabalhada dentro aspecto formal da língua. Concepção escrita ou oral, a concepção deve ser compreendida, avaliando de que forma determinado trabalho foi produzido originalmente, e não da forma como está sendo apresentado. Quando passamos para o papel um discurso feito de improviso, estamos diante de uma “concepção oral”, pois sua concepção original não foi escrita.
Os domínios discursivos se estabelecem em determinados modelos exclusivos, e são reconhecidos por suas particularidades. Desta forma os domínios discursivos determinam qual o tipo de linguagem é a correta para cada tipo de diferentes situações.
As novas tecnologias de comunicação permitem ao homem maior integração e agilidade no diz respeito à velocidade de comunicação, é um momento novo que dá surgimento a um gênero. É preciso aprender com o novo e não esquecer do tradicional. A linguagem usada no ambiente de Internet tem suas características próprias, e esse tipo de linguagem jamais substituirá a linguagem formal, que a base para os mais diversos tipos de gêneros (textos jurídicos, textos técnicos etc.). A verdade é que, a educação, ao possibilitar a evolução e a transmissão do conhecimento ao longo da historia humana, modificou profissões, trouxe novas tecnologias e transformou atividades, estamos então diante de um novo conceito de comunicação, um gênero novo que está sendo criado com base no mais antigo dos gêneros, que a necessidade que o homem tem de se comunicar. A Internet não pode ser vista como um ambiente onde ocorre somente à troca de informações ou de encontros pessoais, mas, também, como um local onde ocorre à produção de conhecimento.
O ensino deve ser dinâmico , e não pode ser trabalhado seguindo um determinado padrão, não pode ser “engessado”, portanto, o gênero ideal é aquele que fará com que o professor e o aluno alcancem seus objetivos da forma mais proveitosa, neste caso a transmissão e a recepção de conhecimentos. Pode não haver um gênero ideal para ser usado em sala de aula,mas não podemos de forma alguma, não fazer usos dos diversos gêneros existentes, os gêneros fazem parte da cultura de um povo, e é através de seu uso e compreensão que criaremos condições para o correto ensino e uso da língua. Línguas são sistemas complexos e por conseqüência ensinar línguas é uma tarefa complexa, mas não podemos banalizar o ensino de uma língua para que essa tarefa se torne mais fácil.
As definições contidas nos PCNs, nos trazem mais dúvidas do que esclarecimentos., pois, não toma uma firma posição, as definições são vagas, o que acaba gerando duvidas.
A compreensão de textos fica em primeiro plano enquanto a produção de textos fica em um plano secundário. Os PCNs acabam por si só sendo uma “ferramenta” de redução ao determinar somente alguns tipos de gêneros. O ideal, seria abrir mais o leque de gêneros, permitindo assim o contato do aluno com gêneros mais próximos de seu cotidiano, o que certamente aumentaria a sua capacidade de compreensão e criação.
Para os autores, Dolz & Schneuwly , os gêneros são facilitadores da comunicação entre os seres humanos. E, são usados no ambiente escolar como “ferramenta” de compreensão e produção de textos. para os autores a “seqüência didática” seria um conjunto de etapas com a finalidade de capacitar o aluno a construir um texto dentro de um determinado tipo de gênero.
Os procedimentos envolvendo as “seqüências didáticas” se dividem em quatro partes. Que seriam as seguintes:
ü Apresentação da situação: seria a apresentação do gênero a ser trabalhado e, as definições de como se desenvolveriam as tarefas, nesta fase o professor pode participar como agente organizador.
ü A primeira produção : é uma etapa importante, neste ponto, o aluno ou a turma inicia a sua produção textual, a produção será avaliada e trabalhada até chegar à fase final.
ü Os módulos: são as etapas de aperfeiçoamento, neste momento são elaboradas observações e análises. Essas observações e análises servem para a identificação e a resolução de possíveis problemas ocorridos na primeira produção.
ü Produção final: neste ponto o aluno pratica o que aprendeu nas etapas anteriores, neste momento, o que importa é avaliar como foi o desempenho do aluno. neste ponto o aluno é um ser crítico de sua própria atividade, ele sabe portanto, o que fazer e como fazer. Essa avaliação mensura o progresso do aluno. mostrando o que ele aprendeu e o que ainda lhe falta para o completo aprendizado.
Ao fazer com que os estudantes se aproximem de um determinado tipo de gênero, os alunos são colocados diante de um desafio. Desafio esse que os estimula a desenvolver novas habilidades.
Os autores sugerem então uma seqüência de ações,que contemplam cinco modalidades (seqüências tipológicas), que correspondem aos tipos textuais.
ü Narrar: condição de criar histórias e contá-las. Esta capacidade é usada principalmente na criação de contos, fábulas, etc.
ü Relatar: capacidade de descrever acontecimentos vividos pelo autor ou por outras pessoas. Esta capacidade é usada predominantemente na descrição de notícias, relatórios, relatos de viagem, relatos de experiências de vida, etc.
ü Argumentar: capacidade tomar posição diante de um acontecimento e sustentar sua posição, e, através da argumentação, refutar a posição de outros, negociar com oponentes. Esta capacidade é usada principalmente em debates orais, artigos de opinião, etc.
ü Expor: capacidade de absorver e transmitir conhecimentos, saberes, obtidos por meio de estudos e pesquisas. Esta capacidade é usada, predominantemente, em conferências, artigos científicos, verbetes de enciclopédia, etc.
ü Descrever ações: condição que o indivíduo tem de fazer determinações e organizar um certo procedimento. Esta capacidade é usada predominantemente em receitas culinárias, regulamentos, regras de jogo, relatórios, etc.
O uso do modelo de seqüências didáticas permite ao professor e ao aluno trabalharem em um ambiente onde o aperfeiçoamento das práticas que envolvem escrita e produção oral, se dá de maneira progressiva, onde, dentro do processo, o aluno se vê realmente como parte integrante do processo de aprendizado. E neste caso os gêneros se transformam em ótimas “ferramentas” de suporte. Todo esse trabalho tem a finalidade de proporcionar o desenvolvimento e a construção de conhecimentos relativos à expressão escrita e oral de um certo gênero.
O trabalho modular permite ao professor avaliar o desenvolvimento de cada aluno e, desta forma , dispensar atenção especial em caso de insucesso, sem criar transtornos. A modularidade possibilita o uso de temas variados entre os alunos, o que permite, que se dispense uma atenção mais voltada para os problemas específicos de cada aluna, que se apresentem durante o desenvolvimento das produções individuais. Assim sendo o professor passa a ser um orientador, que apresenta novas situações e levanta questões para o desenvolvimento do censo critico e criativo do aluno, sempre valorizando a opinião de todos.
PCN - Língua Portuguesa
7) QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO?
O ALUNO SERÁ AVALIADO PELAS SUAS COMPETÊNCIAS, OU SEJA ELE DEMONSTRARÁ SEU NÍVEL DE APRENDIZADO, DURANTE SUA PASSAGEM PELO ENSINO FUNDAMENTAL. DESENVOLVENDO AS ATIVIDADES PARA QUAL ELE FOI ORIENTADO. COMO POR EXEMPLO: LER, E AVALIAR AS MENSAGENS CONTIDAS NOS TEXTOS. ESCREVER TEXTOS, OBSERVANDO AS NORMAS GRAMATICAIS. SABEMOS QUE ERROS VÃO SURGIR, AFINAL O ALUNO ESTÁ EM PLENO PROCESSO DE APRENDIZADO. APRENDIZADO ESSE QUE TEM A FINALIDADE DE “ANTENAR” O ALUNO EM TODOS OS ASSUNTOS REFERENTES (SEXO, RELIGIÃO, POLÍSEU TICA, ESPORTES, ETC) AO SUCESSO E RECONHECIMENTO COMO SER HUMANO.
“TODO HOMEM NASCE COM O DIREITO BÁSICO E INALIENÁVEL DE FELIZ”
PCN - Língua Portuguesa
6) REFLEXÃO SOBRE OS CONTEÚDOS DE LINGUA PORTUGUESA?
OS CONTEÚDOS DE LÍNGUA PORTUGUESA, DEVEM ESTAR DISPOTOS DE MANEIRA QUE O ALUNO VIVENCIE A ESCOLA COMO UM AMBIENTE DE CONTRUÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DO SER HUMANO E NÃO COMO UM LOCAL DE AVALIAÇÃO, ONDE A CADA MOMENTO ELE AVALIADO POR CRÍTERIOS QUE NÃO LEVAM EMCONTA SUA ORIGEM E DIFILCULDADES.
O ALUNO DEVE APRENDER A USAR DE FORMA CORRETA A O LÍNGUA ORAL DE FORMA CADA MAIS COMPETENTE. COM RELAÇÃO A LÍNGUA ESCRITA O ALUNO DEVE ESTAR APTO A INTERPRETAR E A CRIAR TEXTOS COESOS E COERENTES. TODOS OS ASSUNTOS QUE OS ALUNOS ENCONTRARÃO DURANTE SUA PASSAGEM PELA ESCOLA, NECESSITAM QUE ELE COMPREENDA OS TEXTOS, E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA SERÁ FUNDAMENTAL NO DESENVOLVIMENTO DO ALUNO.
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5) OBJETIVOS GERAIS DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL?
A CIDANIA PLENA SÓ SERÁ ALCANÇADA QUANDO O HOMEM INTERAGIR POR COMPLETO NA SOCIEDADE ONDE ELE VIVE.
O ACESSO AO CONHECIMENTO E O DOMÍNIO DO MUNDO LETRADO E DOS BENS CULTURAIS SÃO FUNDAMENTAIS PARA O PLENO EXERCÍCIO DA CIDADANIA. E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA É UMA FERRAMENTA FUNDAMENTAL PARA A PREPARAÇÃO DO CIDADÃO ATUANTE. O OBJETIVO PRINCIPAL É FORMAR UM JOVEM, QUE SEJA CAPAZ DE UTILIZAR OS MEIOS DE INFORMAÇÕES DISPONIVÉIS, E ESTEJA APTO A SE DESENVOLVER COMO CIDADÃO CRÍTICO. CONHECENDO E COMPREENDENDO O MUNDO EM QUE ESTÁ INSERIDO, CERTAMENTE ESTAREMOS CRIANDO UMA SOCIEDADE COM MENOS PRECONCEITO. ANTES DE SE QUERER MUDAR OU ACEITAR ALGUMA SITUAÇÃO, É NECESSÁRIO PRIMEIRO ENTEDÉ-LA.
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4) QUE TIPO DE ESCRITA SE DEVE ENSINAR?
É PRECISO QUE O ALUNO SE SINTA A VONTADE PARA ESCREVER DA FORMA COMO ELE APRENDEU OU ACREDITA SER O CERTO. PORQUE ESSA FOI A FORMA COMO ELE APRENDEU. A ESCOLA DEVE ENTENDER COMO CADA FATIA DA POPULAÇÃO CAPTOU A LÍNGUA PORTUGUESA COMO FORMA DE EXPRESÃO, DEPOIS DE CONHERMOS AS DIFICULDADES, PODEREMOS TRAÇAR O MÉTODO MAIS EFICAZ PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA.
CONHECER AS LETRAS, COMO SE FORMAM AS PALAVRAS, AS REGRAS DE ORTOGRAFIA E PONTUAÇÃO, NÃO PODEM SER ENSINADAS DE MANEIRA ISOLADA. O PROCESSSO DE APRENDRENDIZAGEM DA FORMAÇÃO DA ESCRITA E CONSEQUENTE DE TEXTOS DEVEM CONCOMITANTES. O ALUNO DEVE SER ACOMPANHADO E ORIENTADO A PRODUZIR E TER A CAPACIDADE DE COMPREENDER TEXTOS. O ALUNO DEVE SER ESTIMULADO A PRODUZIR E DISCUTIR OS MAIS DIVERSOS TIPOS DE TEXTO. POIS SÓ ASSIM O PROFESSOR PODERÁ AVALIAR SEU DESENVOLVIMENTO E CORRIGIR OS POSSIVEIS DESVIOS.
A CAPACIDADE DE LER OU DECIFRAR O QUE ESTÁ ESCRITO É UM PONTO FUNDAMENTAL NO DESENVOLVIMENTO DO CIDADÃO.
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3) QUE TIPO DE ORALIDADE SE DEVE ENSINAR?
NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NO BRASIL, SÓ CONSIDERAVA COMO CERTO A FALA, CULTA, FORMAL. TODAS AS OUTRAS FORMAS DE EXPRESSÃO SOFRIAM ALGUM TIPO DE PRECONCEITO. NÃO SE LEVAVA EM CONTA, E NÃO VALORIZAVAM AS DIVERSIDADES REGIONAIS. DESTA FORMA DESVALORIZARAM OS ALUNOS E MARCAVAM SUAS COMUNIDADES COMO UMA ANOMALIA.
NO ENSINO DE LÍNGUA PROTUGUESA, NÃO DEVEMOS CRIAR UM ÚNICO MODELO “CORRETO” DE FALA E ESCRITA, É IMPORTANTE VALORIZAR E COMPREENDER COMO CADA CIDADÃO, DAS DIFERENTES REGIÕES SE EXPRESSAM. NÃO PODEMOS MUDAR SIMPLESMENTE UMA MANISFESTAÇÃO CULTURAL EM NOME DO CERTO OU DO MAIS BONITO. O QUE DEVE SER FEITO É UMA ADEQUAÇÃO. DE MANEIRA QUE O CIDADÃO TENHA A CAPACIDADE DE EXPRESAR E SER COMPREENDIDO USANDO A LÍNGUA FALADA OU ESCRITA DA MANEIRA QUE APRENDEU.
FICA EVIDENTE QUE É TAREFA DA ESCOLA CONVIVER E APRENDER COM AS DIFERENÇAS, E ACIMA DE TUDO FAZER O ALUNO COMPREENDER, QUE, MESMO ELE TENDO A OPROTUNIDADE E O DIRETITO DE SE EXPRESSAR USANDO SUAS CARACTERÍSTICAS REGIONAIS ELE DEVE TAMBÉM SER PREPARADO PARA CONVIVER COM A LINGUAGUEM FORMAL. O USO E A PERCEPÇÃO DE TERMOS MAIS FORMAIS NÃO PODEM SE DAR SOMENTE POR MERO TREINAMENTO, MAS SIM POR MEIO DE ATIVIDADES, COMO POR EXEMPLO: ASSITIR PEÇAS DE TEATRO, PARTICIPAR DE PALESTRAS, ETC. MAS ALÉM DA ESCOLA, É NECESSARIO QUE TODA A SOCIEDADE SE COMPROMETA COM ESSE PROCESSO.
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2) QUE CONCEITOS LINGUISTÍCOS SERÃO ABORDADOS ?
A FALA E A ESCRITA, RESPERITANDO A ORIGEM E REGIONALIDADE DE CADA ALUNO. A FINALIDADE É PREPARAR O ALUNO A UTILIZAR AS FERRAMENTAS “LER E ESCREVER”, COMO PONTO DE PARTIDA E DE APOIO EM SUA TRAJETÓRIA ESCOLAR. E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA DEVE SER A PRINCIPAL NORTEADORA DESSE PROPÓSITO.
TRABALHAR COM OS MAIS DIVERSOS TIPOS DE TEXTOS, PARA QUE O ALUNO SEJA CAPAZ DE COMPREENDER OS CONCEITOS NELES CONTIDOS E, TENHA A CONDIÇÃO DE EXTERNAR SUA OPINIÃO SOBRE O REFERIDO ASSUNTO. ALÉM DISSO O ALUNO DEVERÁ SER MOTIVADO TAMBÉM A CRIAR TEXTOS, ELE DEVERÁ SER CAPAZ DE EXTERNAR NA FORMA ESCRITA SUAS IDIAS.
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1) FUNDAMENTOS DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA ?
OS FUNDAMENTOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA, DEVEM TER COMO FINALIDADE, CAPACITAR O ALUNO A DESENVOLVER E COMPREENDER A COMUNICAÇÃO ESCRITA E FALADA, O ALUNO ATRAVÉS DE SUA VIVÊNCIA PESSOAL, JUNTAMENTE COM O APOIO DA ESCOLA , DEVE SER CAPAZ DE EXTERNAR, POR MEIO DA ESCRITA OU POR MEIO DE PALAVRAS SUAS IDEIAS.
VIVEMOS EM UMA NAÇÃO DE DIMENÇÕES CONTINENTAIS, ONDE ENCONTRAMOS DIVERSAS MANEIRAS DE SE EXPRESSAR SOBRE UM MESMO TEMA. A EDUCAÇÃO DE SER UM MEIO DE INTEGRAÇÃO,E NÃO DE EXCLUSÃO. NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NÃO PODEMOS MENOSPREZAR AS REGIONALIDADES E SUAS PECULIARIDADES.
O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA, TEM HOJE A FINALIDADE DE NÃO SOMENTE ENSINAR QUAIS SÃO OS SIMBOLOS E DE COMO ELES SERÃO AGRUPADOS FORMANDO AS PALAVRAS, O ENSINO TEM HOJE, UMA MISSÃO, MUITO ALÉM DA DESCRITA ANTERIORMENTE. O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA DEVE SER UMA FERRAMENTA, QUE O ALUNO USARÁ EM SUA FORMAÇÃO ACADÊMICA E, NA CONSTRUÇÃO DE SUA CIDADANIA. A ESCOLA NÃO PODE TER UMA METODOLOGIA ÚNICA DE ENSINO. A ESCOLA PRECISA E DEVE SE ENVOLVER E ATENDER AS NESSECIDADES DA SOCIEDADA NA QUAL ELA ESTÁ INSERIDA. NÃO BASTA SOMENTE AUMENTAR O NÚMERO DA VAGAS NAS ESCOLAS, É DE SUMA IMPORTÂNCIA MELHORAR A QUALIDADE DO ENSINO. A ESCOLA DEVE SER O ELO DE LIGAÇÃO ENTRE OS ALUNOS E OS SABERES LINGUÍSTICOS, ESSA UNIÃO É IMPORTANTÍSSIMA NA CONSTRUÇÃO DO CIDADÃO, E, DE QUE MANEIRA ELE IRÁ UTILIZAR ESSES CONHECIMENTOS NO EXERCICIO DE SUA CIDADANIA.
O ALUNO DEVE SER PREPARADO A QUESTIONAR A REALIDADE A SUA VOLTA, E, UTILIZANDO OS DIVERSOS TIPOS DE LIGUAGENS, PARA SE EXPRESSAR, SE FAZER PRESENTE COMO UM AGENTE QUESTIONADOR E TRANSFORMADOR DE SUA REALIDADE.
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Avaliação Formativa - Um novo conceito de avaliação.
Podemos dizer que a avaliação formativa é avaliar a ação do aluno como o sujeito a partir de um novo sistema de aprendizagem, estimulando a autocritica e mensurando as expectativas, o potencial e as carências do aluno
Ver o aluno como agente e não como simplesmente como coadjuvante de em um processo ou como simples elemento de um conjunto, que geralmento chamamos de “turma”.
Implementar o trabalho em equipe para que as habilidades inviduais venham a ser um somatório na realização das tarefas do grupo. Tomar decisões, facilitar a comunicação, avaliar e resolver problemas.
Estimular a capacidade de conhecer o novo, de transformar o aluno em agente, dentro de um processo, onde ele na verdade perceba que, é ele é a peça mais importante deste contexto, pois qual é o objetivo final e principal deste processo educacional, senão formar cidadãos conscientes e autônomos. A aprendizagem por meio de instrumentos (multimídia), que estimulem a criatividade do aluno e seu senso de autocrítica.
Em poucas palavres podemos resumir o sistema de ensino em quatro parte: sistema de ensino, professor, escola e alunos. Nessa divisão apenas o aluno é avaliado e consequentemente penasilado por sua nota e isso acontece apenas porque a avaliação é totalmente baseado em um critério ultrapassado, onde todo o ano do aluno é medido por apenas uma prova. A prova era ou é redenção do professor, é onde ele demonstra e exerce seu poder de ”vida ou morte”, e para o aluno um momento de intenso estresse. Todo o trabalho que o aluno desenvolveu em um ano letivo fica dependente de uma simples prova. Prova esta que é toda elaborada de acordo com a pura e simples VONTADE do professor.
O professor tratava a “turma” como um bloco homogêneo, não se preocupava em avaliar as diferenças e as dificuldades existentes entre os alunos daquela classe. Esse sistema foi e é sem sombra de duvida um fomentador da evasão escolar, pois na verdade separava os alunos em dois grupos; os aptos e os não aptos. O aluno reprovado terminava o ano arrasado, e iniciava o próximo ano letivo humilhado e desmotivado. Ele fica marcado como um incompetente. E ao se repetir essa situação, era sem duvida um motivo para acreditar que a escola com um local de exclusão. E por muito tempo essa situação não era contestada. O aluno, os pais e a sociedade avaliavam a reprovação e aprovação, como uma situação onde o aluno era sempre o protagonista.
Porém para o alivio dos alunos e melhora do sistema de ensino, um novo método de avaliação, tem norteado os educadores. E estamos tratando de um conceito praticamente novo. o conceito de “avaliação formativa”.
É um processo de avaliação onde se acredita, que aluno conquiste e adquira conhecimento ao longo do processo de aprendizagem e que vai reestruturando seus métodos de aprendizagem à medida que executa essas atividades. É um processo dinâmico, onde as atividades, o desempenho do professor e dos alunos, estão em constante avaliação e com que norteará as mudanças necessárias para que se alcance os objetivos traçados. O propósito principal é tornar o processo de ensino-aprendizagem mais produtivo, e conseqüentemente se transformar em um fator de inclusão social. A avaliação formativa é: avaliar o aluno pelo conjunto de sua obra.
A tecnologia da Informação é uma ferramenta que nos últimos anos impulsionou os processos de inovação, globalização, educação e inclusão social. Uma nova metodologia de avaliação está sendo testada, tanto na formação de professores coma na formação dos alunos. Estamos tratando do uso do portifolio eletrônico como ferramenta de avaliação. Neste caso avaliação formativa. Como conseguir melhores resultados fazendo uso dessa ferramenta, multimídia associada ao processo de avaliação.
Existem determinados parâmetros que devem ser observados na construção do portifolio eletrônico: Reflexão: aluno é um agente do processo educativo e deve através de seu censo crítico procurar a melhor maneira de apresentar e coordenar suas idéias, ficando a seu critério fazer alterações, quando acreditar que são necessárias.
A elaboração é de responsabilidade do aluno e ele devera exercitar sua autonomia.
A criatividade na hora de desenvolver o protifolio é de escolha do aluno, o mesmo deve ser estimulado a utilizar todas as mídias que estiver em a sua disposição. As diversas formas de linguagem (imagens, fotos, reportagens, videos, links...) formas que não se resumam somente ao trabalho escrito.
Os itens acima descritos estimulam um principio fundamental na avaliação formativa: a auto avaliação. Pois à medida que ele desenvolve seu trabalho, a autoavaliação estimula constantemente sua capacidade de criação.
Não podemos esquecer que este tipo de trabalho conta sempre com a participação do professor e do aluno.
O uso das tecnologias de informação ainda se constitui em grande tabu em nossa sociedade. E na produção e o acompanhamento dos portifolio eletrônicos encontraremos diversas barreiras. Afinal de contas estamos tratando de novo processo de avaliação de aprendizagem, onde se utilizam ferramentas novas.
A construção e a manutenção de um portifolio eletrônico requer uma quantidade de tempo que muitos alunos e professores não dispõem. Não é tão fácil como parece externar nossos pensamentos e idéias, principalmente quando esse trabalho se tornará público. O grande número de alunos em nossas classes, limita o tempo que o professor pode dispor com cada aluno. Pouca familiaridade com os recursos tecnológicos além, da dificuldade de acesso que grande parte da população tem em relação à tecnologia da informação. Esses são somente alguns exemplos das barreiras, que o professor ira encontrar durante a implementação desta nova metodologia. NÃO PODEMOS IMPLEMENTAR NOVAS TECNOLOGIAS SEM MUDAR METODOLOGIAS.
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
A ordem do discurso e o trabalho do professor.
A relação professor x aluno deve ser sempre baseada no respeito mútuo. A educação é um processo que deve ter como participante toda a sociedade, e esse envolvimento deve estar isento de qualquer tipo ideologia (políticas, religiosas...). Portanto fica evidente que o papel do professor além de participar do processo de ensino das matérias existentes nos currículos, é também responsável por formar um cidadão capaz de analisar o contexto onde está inserido e através dessa análise, formando assim um cidadão pensante, também cabe ao educador através de sua autoridade promover a disciplina, pois, em uma sociedade onde não se valoriza a autoridade e o respeito às normas, existira uma sociedade composta por cidadãos sem autonomia pensante e senso crítico, desta forma serão transformados em massa de manobra pela classes dominante devido a sua intensa busca por mais poder.
O discurso usado no Brasil sobre educação é um discurso dissimulado (escola para todos, educação para poucos). Fica portanto a cargo do professor criar e levar aos alunos um discurso livre de segundas intenções. Essa tarefa é muito difícil, pois os professores não encontram na sociedade, nos governos e nas instituições educacionais o apoio necessário à propagação desse tipo de discurso e o com o professor adotando uma nova prática para o seu discurso ele acaba entrando em uma contradição: discursar para criticar o discurso vigente. Eis a questão "a ordem do discurso ou o discursso da ordem ?".
O professor não pode simplesmente se ver como um multiplicador, na visão Foucault a figura do professor tem uma função diferenciada e importantíssima no processo de formação de cidadões. O professor se torna referencia de doação e respeito. O professor e o agente educador (não professores) se transformam em sujeitos de uma ação de associação, de correlação entre os fatos, pois os mesmos não existem e nem acontecem de forma isolada, o discurso pedagógico os demais discursos (religiosos, políticos...) tem sempre uma relação muito próxima entre a razão e a loucura. Por fim temos a concretização de todo esse processo, que seria a formação de um cidadão consciente.
Será então no ambiente escolar e a com a atuação dos professores que poderemos formar uma nova escola, escola essa que transmita o conhecimento científico, que lhe mostre e trabalhe as relações entre respeito e disciplina. Pois o respeito é a base fundamental em qualquer relacionamento. E por último que o cidadão seja capaz de perceber que ele tem direitos e deveres, não podendo nunca esquecer que o mesmo pode lutar de uma forma civilizada para consegui-los, pois, sabera entender os signos incluídos no discurso que foram ali dispostos para moldar a sua mente.
Nosso sistema de ensino está baseado na inclusão, mas da forma como hoje ele se apresenta o que acontece é o inverso. Infelizmente a qualidade do ensino no Brasil é inversamente proporcional ao número de alunos matriculados e de postos de ensino abertos nos últimos anos.
Nossa sociedade vive um estado de “liberdade”, pode-se tudo. A escola que deveria ser um ambiente socializador e disciplinador, passou a ser um cenário das mais diversas atrocidades cometidas contra professores, diretores e pessoal de apoio. O discurso proferido pelos que estão no poder enaltece a igualdade, liberdade e a inclusão. Contudo esse discurso não é realmente efetivado na prática, na verdade o cidadão, o jovem e a mulher não estão livres, eles estão abandonados à própria sorte. Eles não são seres humanos livres, eles estão momentaneamente livres, pois quando perceberem a real ordem do discurso se encontrarão, na prisão do abandono. Se você não sabe para onde deve ir, qualquer lugar serve, isso é um dos principais pontos dos discursos de hoje em dia.
A escola e o professor devem ser as ferramentas que mostrarão ao homem o caminho da plena cidadania. Só resta saber se nossa sociedade dominante tão presa ao poder permitira que os educadores sejam os verdadeiros libertadores de nossa gente.
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